Após ter conhecimento da decisão do governo provisório de conceder como pertença da família real o morgadio da casa de Bragança, D.Manuel pediu aos Reis de Espanha e da Grã-Bretanha, para intercederem junto do governo provisório português para que a decisão fosse cumprida.
Foi mandado proceder ao arrolamento dos bens mas também é verdade que o Governo provisório, pretendia que a essa lista fosse acrescentada as dívidas dos adiantamentos feitos à casa real.
Entretanto em Janeiro de 1911, foi concedido a D.Manuel uma pensão mensal de cerca de 1180 libras, sendo-lhe pagos de imediato a contar desde o mês de Outubro do ano anterior, que veio a melhorar a situação financeira de D.Manuel significativamente.
Contudo, diga-se que esta questão dos bens nunca foi completamente resolvida, em parte devido a uma lei que proibia a saída de objectos de arte do País.
Não seria contudo possível a permanência em casa do duque de Orleans e como D.Manuel recusara uma casa que lhe fora oferecida pelo rei Jorge V, foi necessário arranjar uma casa para ele e para sua mãe. A preferência de D.Manuel por uma casa perto de Londres, fez recair a escolha num casa mobilada em Richmond no meio dum pequeno parque
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