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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A rotura com o Integralismo Lusitano

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As mologradas tentativas restauracionistas trouxeram a lume enormes divergências entre D.Manuel II e o Integralismo Lusitanos um movimento formado por monárquicos, transformado em organização política após a entrada de Portugal na guerra.

Aquela organização contestara a atitude de D.Manuel considerando que o seu papel de apoio à insurreição restauracionista em Portugal, fora dúbia e demasiado ténue.

D.Manuel nunca escondera que considerava a tentativa um pouco precipitada, por não estar garantido o apoio popular que sustentaria o êxito do golpe, mas nunca pusera de parte o objectivo de um dia regressar a Portugal, não tendo nunca abdicado dos seus direitos de rei, tendo por esse motivo ficado muito consternado pela injustiça com que a seus olhos fora tratado por aquela organização.

No dia 16 de Setembro em Eastbourne, D.Manuel recebe Paquito Rebelo e Almaeida Braga, enviados por aquela organização de quem recebe uma mensagem na qual expunham os eu propósitos e aspirações , mas que a olhos de D.Manuel não passaram de um inaceitável ultimato, exigindo-lhe que proclamasse líder duma nova revolução em Portugal, além duma declaração expressa onde  D.Manuel , repudiasse a Monarquia Constitucional.

A recusa de D.Manuel em aceitar o ultimatum proposto, veio a conduzir que no dia 20 de Outubro aquela organização publicasse no seu jornal A Monarquia um documento onde declaram desligar-se da obediência a D.Manuel que FORA REI DE PORTUGAL