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terça-feira, 16 de junho de 2015

Acontecimentos no ano de 1922-2ºparte

.Eleições legislativas 

No dia 29 de Janeiro realizaram-se eleições legislativas portuguesas , sendo eleitos  163 deputados da Câmara dos Deputados e os 74 senadores do Senado. tendo sido os deputados foram eleitos em círculos com listas plurinominais.

 Essa eleições foram ganhas pelo Partido Republicano Português com 74 deputados e 37 senadores.


O partido monárquico obteve 10 deputados e 3 senadores, tendo D.Manuel ficado satisfeito com os resultados obtidos que vinha de algum modo ao encontro dos seus esforços de procura de união entre as causas que se opunham, clamando contra a necessidade de união disciplina e organização, tendo em vista as próximas eleições municipais, que ele considerava iriam consolidar o crescimento da movimento

O novo parlamento iniciou a sessão em 15 de Fevereiro de 1922 e manteve-se em funções até à sua dissolução em 15 de Agosto de 1925.


2º Congresso Nacional do Centro Católico

A questão do relacionamento entre a república e a igreja foi por certo uma das questões, mais complicada na vigência da 1ª República . Neste congresso realizado em 29 e 30 de Abril presidido pelo Arcebispo de Mitilene , veio a determinar a independência política dos católicos, com a aprovação do Centro não se aliar a qualquer partido político , obedecendo apenas à Igreja e aos seus princípios.

Decisão que desagradou profundamente à causa monárquica que naturalmente colhia frutos face ao radicalismo republicano para com a igreja , embora mais atenuado pelo sidonismo

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Acontecimentos no ano de 1922


  • O Pacto de Paris


A 17 de Abril de 1922, foi assinado o Pacto de Paris entre os representantes de D. Manuel II e da infanta D. Maria Aldegundes de Bragança (encarregada da tutela dos direitos de D. Duarte Nuno, durante a menoridade deste).

Eram três as grandes bases do acordo. A primeira estipulava que, na falta
de herdeiro directo, os constitucionalistas  aceitariam o sucessor indicado pelas
Cortes Gerais da Nação Portuguesa. 

O segundo obrigava as partes acordantes a aceitarem «as resoluções das mesmas Cortes, quanto à Constituição Política da Monarquia Restaurada». 

E o terceiro dizia que a «questão religiosa» seria resolvida mediante diploma a ser submetido às Cortes


O Pacto de Paris», lamentar-se-ia mais tarde Hipólito Raposo, «pôs o Parlamento acima dos direitos de Deus na questão religiosa, dos direitos do Rei

Fonte Manuel Braga da Cruz-O integralismo lusitano nas origens do salazarismo

  • Morte do Marquês de Soveral

Após a implantação da República, passou a ser  conselheiro de D.Manuel II no exílio, partilhando com ele o seu amor à pátria e a defesa dos interesses de Portugal no mundo.

Além de conselheiro Luis Augusto Pinto de Soveral. foi o seu grande amigo e confidente
acabou os seus dias em Paris em 1922, tendo a acompanhá-lo nos últimos momentos a Rainha D.Amélia, que por ele nutria grande estima desde os anos de dedicação ao serviço do Rei D. Carlos e de Portugal como diplomata, como ministro, como conselheiro, como amigo de todas as horas. 

Á distância D.Manuel prestou-lhe todo o apoio pois desejava voltar a ver esse seu amigo, tendo programado uma viagem a Paris que entretanto viria a falecer no dia 5 de Outubro de 1922, que motivou grande desgosto a D.Manuel que escreveu dizendo ter perdido o seu braço direito.

Foi sepultado como um príncipe na cripta da igreja de Saint Piérre de Chaillot e, anos depois, quando esta sofreu grandes obras, foi transladado para jazigo particular no cemitério Père Lachaise.


sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Manifesto de Baiona

A partir da obdiencia declarada pelos integralistas a D.Duarte Nuno,  a que igualmente aderiram os legitimistas e porque o herdeiro reconhecido do trono de Portugal, tinha apenas 12 anos da altura, levou a que a sua tia D-Maria Aldegundes de Bragança, irmã de seu pai dirigisse à Nação Portuguesa um manifesto na sua qualidade de regente à revelia, onde apresentava  a 29 de Junho de 1921, um verdadeiro programa institucional monárquico, que desejava restaurar

Nesse documentos eram relançadas as teses políticas integralistas  de implantação duma monarquia tradicionalista representativa das famílias, dos municípios, da inteligência e do trabalho, enunciando-se programas de defesa e de fomento para o país e para as colónias. A reposição da posição da Igreja Católica dos seus privilégios e liberdades espirituais, postas em causa nos tempo republicanos.

Ao invés de D.Manuel assumia em nome de D.Duarte Nuno, o propósito de participar numa sublevação violenta para restaurar a monarquia


sábado, 17 de novembro de 2012

A obediência do Integralismo Lusitano a D.Duarte Nuno

 
Após terem repudiado a obediência a D,Manuel, os integralistas iniciaram negociações com o ramo miguelista dos Braganças. Estando vivo ainda D.Miguel II e dois dos seus filhos D.Miguel de Bragança e D.Duarte Nuno, já que o segundo filho de D.Miguel II, D.Francisco José tinha já falecido em 1919. Uma delegação da Junta central do Integralismo deslocou-se a Bronnbach, a residência da família na Alemanha para estabelecer um acordo visando a sucessão do trono de Portugal

Na sequência desse contactos D.Miguel II viria a abdicar no dia 31 de Julho de 1920. dos seus direitos sucessórios no seu terceiro filho varão D.Duarte Nuno, que teria a 2 de Setembro o reconhecimento e a obediência do Integralismo Lusitano que acrescentaria a quem na sua falta aquela das suas infantas irmãs a quem de direito pertencer a sucessão.

Acrescente-se  a título de curiosidade, que por acaso, eram 7, uma fruto do primeiro casamento de seu pai e 6 do segundo casamento com D.Maria Teresa 

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A rotura com o Integralismo Lusitano

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As mologradas tentativas restauracionistas trouxeram a lume enormes divergências entre D.Manuel II e o Integralismo Lusitanos um movimento formado por monárquicos, transformado em organização política após a entrada de Portugal na guerra.

Aquela organização contestara a atitude de D.Manuel considerando que o seu papel de apoio à insurreição restauracionista em Portugal, fora dúbia e demasiado ténue.

D.Manuel nunca escondera que considerava a tentativa um pouco precipitada, por não estar garantido o apoio popular que sustentaria o êxito do golpe, mas nunca pusera de parte o objectivo de um dia regressar a Portugal, não tendo nunca abdicado dos seus direitos de rei, tendo por esse motivo ficado muito consternado pela injustiça com que a seus olhos fora tratado por aquela organização.

No dia 16 de Setembro em Eastbourne, D.Manuel recebe Paquito Rebelo e Almaeida Braga, enviados por aquela organização de quem recebe uma mensagem na qual expunham os eu propósitos e aspirações , mas que a olhos de D.Manuel não passaram de um inaceitável ultimato, exigindo-lhe que proclamasse líder duma nova revolução em Portugal, além duma declaração expressa onde  D.Manuel , repudiasse a Monarquia Constitucional.

A recusa de D.Manuel em aceitar o ultimatum proposto, veio a conduzir que no dia 20 de Outubro aquela organização publicasse no seu jornal A Monarquia um documento onde declaram desligar-se da obediência a D.Manuel que FORA REI DE PORTUGAL