Após a morte de Sidónio Pais acentuou-se o perigo dos conservadores perderem o poder e dum regresso dos democráticos ao poder o que significaria que os monárquicos ficariam de novo na ilegalidade.
Segundo diz o prof.Adelino Maltez
O governo vive a pressão das juntas militares monárquicas e das reacções político-militares republicanas. Como salienta Cunha Leal, a congregação sidonista do republicanismo moderado com o religiosismo católico veio a soçobrar, já depois da sua morte, por força do irridentismo monarquizante.
·Em 18 de Dezembro, juntas militares monárquicas, com Silva Ramos, Carvalho da Silva, Sollari Alegro, Cunha Prelada e Aires Abreu, lançam ultimato ao presidente, para este constituir um ministério de força. Cruz Azevedo põe em causa a lealdade do então ministro da guerra, Álvaro de Mendonça
·Em 23 de Dezembro Tamagnini constitui governo, tentando o meio termo. Nesse mesmo dia João de Almeida tenta um pronunciamento militar monárquico, levando para a serra de Monsanto vários regimentos. Unidades de infantaria, comandadas pelo tenente-coronel Pimenta de Castro e de engenharia não alinham. e, no Porto, constitui-se uma Junta Governativa Militar que, em 3 de Janeiro de 1919, se proclama herdeira e representante da herança sidonista.
Em 8 de Janeiro, Tamagnini Barbosa apresenta novo gabinete perante as Câmaras. Em defesa da "República Velha", Cunha Leal, no Parlamento, e Machado Santos, no Senado, acusam o chefe do governo de cedências às Juntas Militares.
Secundando estas acusações, eclode uma revolta militar favorável à Constituição de 1911 na noite do dia 10, quase simultaneamente em Lisboa (Castelo de S. Jorge e Arsenal de Marinha), Covilhã e Santarém.
Em Lisboa e Covilhã os revoltosos foram rapidamente dominados, mas tal não aconteceu aos militares que, na madrugada do dia 11, se pronunciaram em Santarém. Os revoltosos pediam ao presidente da República a formação de um “governo de concentração republicano” onde ficassem representados os partidos da “Republica Velha”.
Os revoltosos de Santarém depõem as armas no dia 15, perante o tenente Teófilo Duarte,
Porém a 19 de Janeiro Paiva Couceiro com um milhar de soldados, algumas peças de artilharia e o Grupo de Metralhadoras da Guarda Republicana restaurava no Porto a Monarquia Constitucional, hasteando-se a bandeira portuguesa do tempo da Monarquia (Azul e Branca) e cantando-se o hino da Carta Constitucional.
Entretanto é formado um governo nacional provisório formado por
Segundo diz o prof.Adelino Maltez
O governo vive a pressão das juntas militares monárquicas e das reacções político-militares republicanas. Como salienta Cunha Leal, a congregação sidonista do republicanismo moderado com o religiosismo católico veio a soçobrar, já depois da sua morte, por força do irridentismo monarquizante.
·Em 18 de Dezembro, juntas militares monárquicas, com Silva Ramos, Carvalho da Silva, Sollari Alegro, Cunha Prelada e Aires Abreu, lançam ultimato ao presidente, para este constituir um ministério de força. Cruz Azevedo põe em causa a lealdade do então ministro da guerra, Álvaro de Mendonça
·Em 23 de Dezembro Tamagnini constitui governo, tentando o meio termo. Nesse mesmo dia João de Almeida tenta um pronunciamento militar monárquico, levando para a serra de Monsanto vários regimentos. Unidades de infantaria, comandadas pelo tenente-coronel Pimenta de Castro e de engenharia não alinham. e, no Porto, constitui-se uma Junta Governativa Militar que, em 3 de Janeiro de 1919, se proclama herdeira e representante da herança sidonista.
Em 8 de Janeiro, Tamagnini Barbosa apresenta novo gabinete perante as Câmaras. Em defesa da "República Velha", Cunha Leal, no Parlamento, e Machado Santos, no Senado, acusam o chefe do governo de cedências às Juntas Militares.
Secundando estas acusações, eclode uma revolta militar favorável à Constituição de 1911 na noite do dia 10, quase simultaneamente em Lisboa (Castelo de S. Jorge e Arsenal de Marinha), Covilhã e Santarém.
Em Lisboa e Covilhã os revoltosos foram rapidamente dominados, mas tal não aconteceu aos militares que, na madrugada do dia 11, se pronunciaram em Santarém. Os revoltosos pediam ao presidente da República a formação de um “governo de concentração republicano” onde ficassem representados os partidos da “Republica Velha”.
Os revoltosos de Santarém depõem as armas no dia 15, perante o tenente Teófilo Duarte,
Porém a 19 de Janeiro Paiva Couceiro com um milhar de soldados, algumas peças de artilharia e o Grupo de Metralhadoras da Guarda Republicana restaurava no Porto a Monarquia Constitucional, hasteando-se a bandeira portuguesa do tempo da Monarquia (Azul e Branca) e cantando-se o hino da Carta Constitucional.
Entretanto é formado um governo nacional provisório formado por
- Presidência Fazenda e Subsistências-Henrique Paiva Couceiro
- Reino-António Sollari Alegro
- Negócios Eclesiásticos e de Justiça e Instrução-Visconde do Banho
- Guerra Marinha e Comunicações-João de Almeida
- Estrangeiros-Luís de Magalhães
- Obra públicas correios e telégrafos-Artur da Silva Ramos
- Agricultura Comércio Indústria e Trabalho-Conde de Azevedo
Com a excepção de Chaves, no norte do país todos as cidades aderiram ao movimento de restauração da Monarquia.
·
·
Sem comentários:
Enviar um comentário