Logo no dia seguinte ao regicídio, por sugestão de João Franco, reuniu-se o Conselho de Estado no Palácio das Necessidades.
Como seria de esperar o jovem rei, estava extremamente abatido e na alocução que dirigiu aos conselheiro, chamou a atenção para o grave momento de violência que tinha acontecido e para a necessidade dum entendimento entre as duas principais forças políticas regeneradores e progressistas.
Luciano de Castro o mais antigo conselheiro e líder do Partido Progressista, propôs a formação dum governo, constituído em paridade partidária entre ambos, mas presidido por um independente, não deixando de salientar que o facto do governo o ter feito em ditadura, terá precipitado os acontecimentos.
Júlio de Vilhena o lider Regenerador anuiu à vontade do Rei, e os restantes conselheiros também estiveram de acordo com essa solução.
A João Franco, claramente sem apoio, nem voto na matéria, não lhe restou mais do que apresentar a sua demissão a D.Manuel II.
Para chefiar o novo executivo foi escolhido o nome de Joaquim Ferreira do Amaral, que logo em 4 de Fevereiro, o apresentou ao rei.
Para além de si próprio, que também assegurava a pasta do Reino além da Presidência, Ferreira do Amaral apresentou a seguinte elenco, nas condições de paridade exigidas, equilíbrio entre Regeneradores e Progressistas, acrescentando a nuance de incluir dois independentes, que lhe estariam próximos
Como seria de esperar o jovem rei, estava extremamente abatido e na alocução que dirigiu aos conselheiro, chamou a atenção para o grave momento de violência que tinha acontecido e para a necessidade dum entendimento entre as duas principais forças políticas regeneradores e progressistas.
Luciano de Castro o mais antigo conselheiro e líder do Partido Progressista, propôs a formação dum governo, constituído em paridade partidária entre ambos, mas presidido por um independente, não deixando de salientar que o facto do governo o ter feito em ditadura, terá precipitado os acontecimentos.
Júlio de Vilhena o lider Regenerador anuiu à vontade do Rei, e os restantes conselheiros também estiveram de acordo com essa solução.
A João Franco, claramente sem apoio, nem voto na matéria, não lhe restou mais do que apresentar a sua demissão a D.Manuel II.
Para chefiar o novo executivo foi escolhido o nome de Joaquim Ferreira do Amaral, que logo em 4 de Fevereiro, o apresentou ao rei.
Para além de si próprio, que também assegurava a pasta do Reino além da Presidência, Ferreira do Amaral apresentou a seguinte elenco, nas condições de paridade exigidas, equilíbrio entre Regeneradores e Progressistas, acrescentando a nuance de incluir dois independentes, que lhe estariam próximos
- Campos Henriques (Regenerador) na Justiça
- Manuel Afonso Espregueira (Progressista) na Fazenda
- General Sebastião Teles (Progressista) na Guerra
- João de Sousa Calvet de Magalhães (Independente) nas Obras Públicas
- Almirante Augusto de Castilho (Independente) na marinha e ultramar
- Wenceslau de Lima (Regenerador) nos Estrangeiros
Com entrada em vigor deste governo, afastava-se a ditadura franquista, retomando-se o cariz monárquico-liberal apoiada pelos partidos da Rotatividade.
Pareceria indicar, que o caminho seria o do apaziguamento da sociedade, mas os mais críticos viram desde logo indício do retomar de antigos vícios.
Governo dito da acalmação logo
Pareceria indicar, que o caminho seria o do apaziguamento da sociedade, mas os mais críticos viram desde logo indício do retomar de antigos vícios.
Governo dito da acalmação logo
- em 5 de Fevereiro revoga alguns dos diplomas franquistas, como a lei de imprensa e o decerto de 31 de Janeiro.
- No dia 6 reaparecem os jornais suspensos: Diário Popular, Liberal, O Dia, O País, Correio da Noite e são libertados António José de Almeida, Afonso Costa, Egas Moniz, João Chagas e França Borges que estavam presos desde os acontecimentos relacionados com a revolta de 28 de Janeiro.
Sem comentários:
Enviar um comentário