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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A primeira proclamação ao País

Depois do atentado os corpos de D.Carlos e do príncipe Luís Filipe, foram transportados para o Palácio das Necessidade, para onde já tinham seguido as rainhas D.Amélia e D.Maria Pia e o ainda infante D. Manuel já tinham seguido anteriormente.

Com extremos cuidados, por se não saber a extensão da rebelião, foram chegando ao palácio, alguns ministro e o próprio chefe do governo João Franco, que levava um documento que apresentou á rainha D.Amélia, tratava-se duma proclamação ao país, que o novo rei devia assinar.

Nessa proclamação D.Manuel afirma

" ...que sabe que a Nação compartilha a minha dor e detesta indignada o crime horrendo, sem precedentes na história portuguesa.

.. Nesta desventura e de acordo com a Constituição Monárquica, sou chamado a presidir aos destinos do reino.

... Juro manter a religião Católica e apostólica romana e a integridade do Reino observar e fazer observar a Constituição Política da Nação Portuguesa e mais leis do reino e prover ao bem geral da Nação quanto em mim couber e prometo ratificar em breve este juramento nas Cortes Gerais da Nação Portuguesa, Outrossim me apraz que os actuais ministros e secretários de Estado continuem no exercício das suas funções.

Foi a primeira vez que D. Manuel II traçou a sua assinatura de rei.

Acabara de rubricar esse documento um jovem rei com apenas 19 anos e não estava planeado assumir o trono. Era um jovem estudioso que preparava na altura a sua admissão à Escola Naval. Sossegado e estudioso, teve de interromper os seus estudos para assumir o trono, em circunstâncias de extrema dificuldade.

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