Quem eram os regicidas, que a 1 de fevereiro de 1908 tinham tirado a vida a seu pai D.Carlos e a seu irmão do Terreiro do Paço ?
Ao longo da história dos regicídios que tinham acontecido pelo menos ao nível europeu, várias tinham sido as motivações, desde anarquistas isolados, porque não suportavam a ideia do Estado, simples lunáticos, ou idealistas radicais.
No caso português em 1908, as primeiras horas foram de hesitação, entre iniciar o processo de investigação, ou simplesmente atribuir o caso a uns tipos desequilibrados sem ligações políticas, portanto não se tornava necessário qualquer tipo de investigação.
Como a opção seguida, acabou por ser esta segunda tese, o facto é que durante anos, foram acontecendo notícias ao acaso, insinuações a granel por um lado ao sabor das circunstâncias, ou baboseiras de outros que insinuavam a sua participação.
Sobre a autoria moral, não restaram dúvidas, o "homem da barba preta", Manuel dos Reis da Silva Buiça e o "homem do estribo" Alfredo Luís da Costa, assim referenciado na altura, quando se havia "determinado" que o primeiro havia sido o que matou o príncipe Luís Filipe e o segundo o Rei D.Carlos.
Mais tarde, exames periciais, apuraram que Manuel Buiça tinha afinal matado os dois.
Manuel Buiça era um transmontano de Vinhais, com 32 anos, era filho de um padre e tinha sido segundo-sargento de cavalaria e instrutor de tiro em Bragança. Sendo na altura professor de instrução primária no Colégio Nacional em Lisboa.
Alfredo Costa tinha 23 anos, alentejano, nascido em Castro Verde, sobrinho dum comerciante de Lisboa, trabalhara com caixeiro em várias lojas da capital. Tinham em comum, serem os dois repubicanos convictos, como atestou Aquilino Ribeiro, amigo de ambos.
Supõe-se que ambos eram maçons com actividade irregular, fora do Grande Oriente Lusitano.
Idealistas, acreditavam participar num movimento de transformação do Mundo, causa pela qual valería a pena morrer.
Não pode contudo, aceitar-se como verdadeiro, que tenham agido isoladamente. Aquilino Ribeiro viria a assegurar mais tarde que cada um deles chefiava um bando de cerca de 20 homens que se prontificavam a tomar parte em acções especiais.
Muita gente foi detida para averiguações, logo no dia do regicídio, mas todos tiveram que ser soltos por falta de provas.
Os dois regicidas foram de imediato abatidos
Ao longo da história dos regicídios que tinham acontecido pelo menos ao nível europeu, várias tinham sido as motivações, desde anarquistas isolados, porque não suportavam a ideia do Estado, simples lunáticos, ou idealistas radicais.
No caso português em 1908, as primeiras horas foram de hesitação, entre iniciar o processo de investigação, ou simplesmente atribuir o caso a uns tipos desequilibrados sem ligações políticas, portanto não se tornava necessário qualquer tipo de investigação.
Como a opção seguida, acabou por ser esta segunda tese, o facto é que durante anos, foram acontecendo notícias ao acaso, insinuações a granel por um lado ao sabor das circunstâncias, ou baboseiras de outros que insinuavam a sua participação.
Sobre a autoria moral, não restaram dúvidas, o "homem da barba preta", Manuel dos Reis da Silva Buiça e o "homem do estribo" Alfredo Luís da Costa, assim referenciado na altura, quando se havia "determinado" que o primeiro havia sido o que matou o príncipe Luís Filipe e o segundo o Rei D.Carlos.
Mais tarde, exames periciais, apuraram que Manuel Buiça tinha afinal matado os dois.
Manuel Buiça era um transmontano de Vinhais, com 32 anos, era filho de um padre e tinha sido segundo-sargento de cavalaria e instrutor de tiro em Bragança. Sendo na altura professor de instrução primária no Colégio Nacional em Lisboa.
Alfredo Costa tinha 23 anos, alentejano, nascido em Castro Verde, sobrinho dum comerciante de Lisboa, trabalhara com caixeiro em várias lojas da capital. Tinham em comum, serem os dois repubicanos convictos, como atestou Aquilino Ribeiro, amigo de ambos.
Supõe-se que ambos eram maçons com actividade irregular, fora do Grande Oriente Lusitano.
Idealistas, acreditavam participar num movimento de transformação do Mundo, causa pela qual valería a pena morrer.
Não pode contudo, aceitar-se como verdadeiro, que tenham agido isoladamente. Aquilino Ribeiro viria a assegurar mais tarde que cada um deles chefiava um bando de cerca de 20 homens que se prontificavam a tomar parte em acções especiais.
Muita gente foi detida para averiguações, logo no dia do regicídio, mas todos tiveram que ser soltos por falta de provas.
Os dois regicidas foram de imediato abatidos
1 comentário:
Não é surpresa o que acabei de ler, contudo, não deixo de admirar quanta "coragem" é necessária em momentos como o que aqui se descreve
Enviar um comentário