A visita do rei de Espanha Alfonso XIII a Portugal entre os dias 12 e 15 de Fevereiro de 1909, trazia de novo para a actualidade a questão das relações internacionais, que um pequeno país extremamente débil, mas dono dum império colonial colossal, logicamente apetecível desde há muito tornava motivo de cobiça.
Desde o reinado de D.Carlos, que a ideia era de fomentar a aproximação ao vizinho ibérico, para que não nos tornasse tão dependentes da asa protectora inglesa, mas esta política deixava antever algumas expectativas, mas também era geradora de grandes animosidades, que a falta de confiança na amizade ibérica salientavam.
A escolha de Vila Viçosa apresentava a característica de constituir um sítio ideal onde ambos os monarcas se poderiam recolher, sem interferências de elementos estranhos ao encontro.
De resto, a natureza da entrevista régia ficou envolta pela indefinição, não sendo conhecidos os objectivos do encontro, as matérias tratadas ou mesmo as suas consequências, se as houve.
Alfonso XIII chegara a Vila Viçosa no dia 12 de Fevereiro, acompanhado duma pequena comitiva, que D.Manuel II retribuiu no que às reduzidas dimensões dos acompanhantes, pois além de sua mãe e de Wenceslau de Lima, contava-se no grupo um pequeno número de dignatários, como os condes de Figueiró o marquês do Faial e o conde de Sabugosa.
Grande celeuma levantaram os republicanos, afirmando que se tratava de selar um acordo ibérico no caso do triunfo duma revolução republicana.
Em última análise, a visita de D. Afonso XIII não traria qualquer benefício de vulto para o Estado português, alteração de fundo para a conjuntura política nacional ou sequer para o posicionamento de Portugal no concerto das nações europeias no período de Paz Armada.
O que os dois soberanos conversaram, manteve-se sempre secreto. A
única certeza porém foi o convite que à despedida no dia 14 de Fevereiro, que Alfonso XIII fez ao nosso rei para visitar Espanha.
(créditos Teresa Nunes e o seu trabalho sobre esta visita)
Desde o reinado de D.Carlos, que a ideia era de fomentar a aproximação ao vizinho ibérico, para que não nos tornasse tão dependentes da asa protectora inglesa, mas esta política deixava antever algumas expectativas, mas também era geradora de grandes animosidades, que a falta de confiança na amizade ibérica salientavam.
A escolha de Vila Viçosa apresentava a característica de constituir um sítio ideal onde ambos os monarcas se poderiam recolher, sem interferências de elementos estranhos ao encontro.
De resto, a natureza da entrevista régia ficou envolta pela indefinição, não sendo conhecidos os objectivos do encontro, as matérias tratadas ou mesmo as suas consequências, se as houve.
Alfonso XIII chegara a Vila Viçosa no dia 12 de Fevereiro, acompanhado duma pequena comitiva, que D.Manuel II retribuiu no que às reduzidas dimensões dos acompanhantes, pois além de sua mãe e de Wenceslau de Lima, contava-se no grupo um pequeno número de dignatários, como os condes de Figueiró o marquês do Faial e o conde de Sabugosa.
Grande celeuma levantaram os republicanos, afirmando que se tratava de selar um acordo ibérico no caso do triunfo duma revolução republicana.
Em última análise, a visita de D. Afonso XIII não traria qualquer benefício de vulto para o Estado português, alteração de fundo para a conjuntura política nacional ou sequer para o posicionamento de Portugal no concerto das nações europeias no período de Paz Armada.
O que os dois soberanos conversaram, manteve-se sempre secreto. A
única certeza porém foi o convite que à despedida no dia 14 de Fevereiro, que Alfonso XIII fez ao nosso rei para visitar Espanha.
(créditos Teresa Nunes e o seu trabalho sobre esta visita)
Sem comentários:
Enviar um comentário