Não foram fáceis as diligências de D.Manuel, para encontrar a formula ideal para a constituição do futuro governo do País, sendo que primeiramente havia que encontrar a "filosofia" a seguir entre três hipóteses possíveis. Ministério progressista, regenerador ou de concentração monárquica, eram as possibilidades, acabando por optar por esta última, porque as circunstância a isso o obrigaram.
Demorou uma semana a estabelecer vários contactos com os principais políticos, para encontrar o nome do que viria a ser o chefe do governo. Em correspondência trocada com algumas desse personalidade pode perceber-se a dificuldade da real tarefa. Terá começado por preferir o progressista Veiga Beirão, que recusou a tarefa, assim como o regenerador Castelo Branco. Voltando ao campo progressista na pessoa de Sebastião Teles, que igualmente recusou, proferindo aliás a cáustica afirmação que a queda do Ministério de Ferreira do Amaral tinha acontecido devido a uma conspiração e se lhe sucedesse estaría a pactuar com essa conspiração.
Chegou então a vez de convidar o regenerador Campos Henriques, conseguindo o aval do líder regenerador José Luciano, que encontrou a formula de afrontar Júlio de Vilhena, que se sentiu traído pelo seu amigo Campos Henriques, afirmando depois de se demitir do Conselho de Estado que este governo o ministério dos trinta dinheiros.
O governo presidido por Campos Henriques toma posse no dia 26 de Dezembro de 1908 e tem a seguinte constituição
Demorou uma semana a estabelecer vários contactos com os principais políticos, para encontrar o nome do que viria a ser o chefe do governo. Em correspondência trocada com algumas desse personalidade pode perceber-se a dificuldade da real tarefa. Terá começado por preferir o progressista Veiga Beirão, que recusou a tarefa, assim como o regenerador Castelo Branco. Voltando ao campo progressista na pessoa de Sebastião Teles, que igualmente recusou, proferindo aliás a cáustica afirmação que a queda do Ministério de Ferreira do Amaral tinha acontecido devido a uma conspiração e se lhe sucedesse estaría a pactuar com essa conspiração.
Chegou então a vez de convidar o regenerador Campos Henriques, conseguindo o aval do líder regenerador José Luciano, que encontrou a formula de afrontar Júlio de Vilhena, que se sentiu traído pelo seu amigo Campos Henriques, afirmando depois de se demitir do Conselho de Estado que este governo o ministério dos trinta dinheiros.
O governo presidido por Campos Henriques toma posse no dia 26 de Dezembro de 1908 e tem a seguinte constituição
- Campos Henriques. em acumulação com a pasta do Reino
- D. João de Alarcão- Justiça
- António Cabral- Marinha e Ultramar
- D. Luís de Castro, conde de Nova Goa- Obras Públicas
- Sebastião Teles- Guerra
- Wenceslau de Lima- Estrangeiros.
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