- Morte de José Luciano de Castro
Foi um dos fundadores do Partido Progressista (1876), partido a que presidiu por largos anos, a partir da morte de Anselmo Braancamp (1885).
Desenvolveu uma notável acção de parlamentar, ocupou destacados cargos da governação central, tutelou diversas pastas governativas (a da Justiça com apenas 35 anos) e foi, também, chefe de governo.
Admirado pelos correligionários que lhe reconheciam invulgares talentos políticos, foi alvo de campanhas em que o seu nome era envolto em suspeição, situação um tanto comum com o "rotativismo" das forças alternantes na cena política nacional.
Era ele o Presidente de Conselho de Ministros quando, em 1890, Portugal recebeu o Ultimatum de Inglaterra
De qualquer modo, o seu nome, no governo ou na oposição, foi certamente o mais proeminente da cena política, nas últimas três décadas da Monarquia, mantendo-se sempre fiel a esta, mesmo quando ela desapareceu .
Morreu em Anadia, em 9 de Março 1914.
- Movimentações monárquicas contra a participação de Portugal na guerra
Os conspiradores ocuparam momentaneamente a Escola Prática de Infantaria, declarando-se contra a participação de Portugal na guerra.
Primeiro sintoma que a mobilização das tropas portuguesas para a guerra não iria ser pacífica
De madrugada foram cortadas as comunicações telegráficas entre Lisboa e o Porto, incluindo as ferroviárias pela destruição de algumas pontes.
Em Mafra o tenente Constâncio apoiado por alguns sargentos conseguira fazer entrar no quartel 150 civis a quem forneceu armas, apoderando-se da vila, proclamando a Monarquia, ficando a aguardar notícias do resto do País.
Ao tentarem marchar para Torres Vedras foram derrotados por forças republicanas.
Acrescente-se que estas movimentações desrespeitavam as ordens de D.Manuel
Sem comentários:
Enviar um comentário