As eleições administrativas (hoje conhecidas por autárquicas) decorreram no primeiro domingo de Novembro que aconteceu logo no dia 1
Tal como se previa os republicanos conquistaram a totalidade dos lugares da Câmara de Lisboa, onde não concorreram listas monárquicas, que para o PRP constituía uma flagrante "violação de escrutínio" já que, “grosso modo”, inviabiliza o sentido secreto do voto.
Como fizeram questão de denunciar no jornal A Lucta, "A cada descarga nos cadernos eleitorais corresponderá uma delação política", pelo que "ao serem entregues no ministério do reino, esses cadernos constituirão verdadeiras listas de proscritos" - facto que, certamente, demoveria muitos cidadãos de participar.
A presidência da Câmara coube a Anselmo Braamcamp Freire (Na foto) tendo como vereadores alguns dos mais destacados membros do Partido Republicano, como Ferreira Alves, Francisco Grandela, Ventura Terra ou Tomás Cabreira.
As eleições aconteceram por todo o país, também com resultados surpreendentes como em Lagos onde o PRP também conseguiu a totalidade dos mandatos que passou a dirigir.
Porém o foco das atenções eram os acontecimentos em Lisboa.
No dia seguinte Ferreira do Amaral escreve ao rei, dando conta dos resultados eleitorais, ao mesmo tempo que demonstrava não ter percebido o que havia acontecido. Dizia ele ao rei que "creio que a causa monárquica, longe de perder, só teve a ganhar com o resultado das eleições" porque acrescentava depois "os republicanos tiveram menos 4.000 votos que nas eleições para deputados".
Na semana seguinte o rei partiria para o Norte, porém a propaganda republicana não parava de crescer e o governo entrava em acentuado declínio ao mesmo tempo que os partidos monárquicos aguardavam a chegada do Rei para a formação doutro Ministério
Tal como se previa os republicanos conquistaram a totalidade dos lugares da Câmara de Lisboa, onde não concorreram listas monárquicas, que para o PRP constituía uma flagrante "violação de escrutínio" já que, “grosso modo”, inviabiliza o sentido secreto do voto.
Como fizeram questão de denunciar no jornal A Lucta, "A cada descarga nos cadernos eleitorais corresponderá uma delação política", pelo que "ao serem entregues no ministério do reino, esses cadernos constituirão verdadeiras listas de proscritos" - facto que, certamente, demoveria muitos cidadãos de participar.
A presidência da Câmara coube a Anselmo Braamcamp Freire (Na foto) tendo como vereadores alguns dos mais destacados membros do Partido Republicano, como Ferreira Alves, Francisco Grandela, Ventura Terra ou Tomás Cabreira.
As eleições aconteceram por todo o país, também com resultados surpreendentes como em Lagos onde o PRP também conseguiu a totalidade dos mandatos que passou a dirigir.
Porém o foco das atenções eram os acontecimentos em Lisboa.
No dia seguinte Ferreira do Amaral escreve ao rei, dando conta dos resultados eleitorais, ao mesmo tempo que demonstrava não ter percebido o que havia acontecido. Dizia ele ao rei que "creio que a causa monárquica, longe de perder, só teve a ganhar com o resultado das eleições" porque acrescentava depois "os republicanos tiveram menos 4.000 votos que nas eleições para deputados".
Na semana seguinte o rei partiria para o Norte, porém a propaganda republicana não parava de crescer e o governo entrava em acentuado declínio ao mesmo tempo que os partidos monárquicos aguardavam a chegada do Rei para a formação doutro Ministério
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