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segunda-feira, 23 de julho de 2012

A monarquia do Norte-O fim

Depois do fim da ocupação de Monsanto, segundo o governo republicano, era preciso acabar com a rebelião no Norte. Embora no Porto, as notícia do que acontecera em Lisboa trouxessem grande consternação aos monárquicos , mas a formação do governo de Relvas acabaria com ambiguidades e o país tinha que escolher entre o regresso dos democráticos ou o do Rei.

Os revoltosos do norte tinham formado uma Junta governativa, presidida por Couceiro que acumulava com os ministérios da Guerra e da Marinha, Sollari Allegro no Reino, Luis Magalhães nos Estrangeiros o Comércio e Industria para o conde de Azevedo e Silva Ramos com o Trabalho.

Porém tudo falharia desde os apoios internacionais, até ao do próprio D.Manuel que considerava a aventura de Paiva Couceiro uma coisa sem sentido e que os revoltosos tinham avançado sem o seu consentimento

As tropas republicana saídas de Lisboa, avançavam a caminho do Porto, para abafar a revolta e pelo caminho tomam Lamego no dia 10 de Fevereiro. enquanto decorriam combates em Mirandela e as forças monárquicas em Estarreja tentava opor-se às republicanas concentradas em Aveiro

Uma vez caída esta barreira monárquica e tomada a Régua a queda do Porto estava eminente e perante isso, os chefe mais proeminentes de Paiva Couceiro a Carvalho da Silva e Joaquim Rangel procuraram refugio na Galiza.

A 20 de Fevereiro de 1919 acabou o sonho de restauração monárquica que durara no Norte um mês e um dia-

Na sequência deste desfecho, D.Manuel terá dito "Continuo cada vez mais preocupado com o futuro do nosso querido Portugal, sobretudo após o crime que se cometeu em Janeiro, contra todas as minhas instruções e ordens.

Este acontecimentos e a posição de D.Manuel, viriam a marcar em definitivo a cisão na causa monárquica entre integralistas (que viriam a abandonar a obediência ao Rei) e constitucionalistas

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