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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

As divergências entre monárquicos

A opinião de D.Manuel continuava a ser a de não manifestar publicamente qualquer indicio revelador de manifestação política, no que era seguido por grande parte dos seus amigos atendendo a que a Europa aceitava o actual estado das coisas em Portugal.

Opinião não unânime porque existia outra facção monárquica que considerava haver condições para a restauração monárquica, que representaria o sentimento de grande parte dos oficiais do exército, Esse grupo exigia que o regresso de D.Manuel a Portugal acontecesse só depois de casado, que D.Amélia não voltasse a Portugal sem autorização do futuro Parlamento e que grande parte dos seus amigos fosse substituída.

Os termos destas condições foram transmitidas pessoalmente a D.Manuel, pelo conde de Penela que segundo o testemunho do marquês do Lavradio " estou vendo o rubor de indignação que subiu as faces de el-rei e ainda hoje admiro o seu sangue frio, não pondo o emissário na rua". Mais tarde depois da entrevista, ter-lhe-á dito com lágrimas nos olhos,
"Por este preço nem todas a coroas do Mundo"

Tanto neste post como no anterior se podem constatar as relações difíceis que existiam menos de 6 meses depois da revolução republicana, entre D.Manuel os monárquicos, ou peno menos alguns monárquicos, já que grande parte deles procurava rapidamente acomodar-se na nova estrutura republicana, convertendo-se à causa que afinal nunca abandonaram, a sua própria.

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