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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O governo de Campos Henriques

Não foram fáceis as diligências de D.Manuel, para encontrar a formula ideal para a constituição do futuro governo do País, sendo que primeiramente havia que encontrar a "filosofia" a seguir entre três hipóteses possíveis. Ministério progressista, regenerador ou de concentração monárquica, eram as possibilidades, acabando por optar por esta última, porque as circunstância a isso o obrigaram.

Demorou uma semana a estabelecer vários contactos com os principais políticos, para encontrar o nome do que viria a ser o chefe do governo. Em correspondência trocada com algumas desse personalidade pode perceber-se a dificuldade da real tarefa. Terá começado por preferir o progressista Veiga Beirão, que recusou a tarefa, assim como o regenerador Castelo Branco. Voltando ao campo progressista na pessoa de Sebastião Teles, que igualmente recusou, proferindo aliás a cáustica afirmação que a queda do Ministério de Ferreira do Amaral tinha acontecido devido a uma conspiração e se lhe sucedesse estaría a pactuar com essa conspiração.

Chegou então a vez de convidar o regenerador Campos Henriques, conseguindo o aval do líder regenerador José Luciano, que encontrou a formula de afrontar Júlio de Vilhena, que se sentiu traído pelo seu amigo Campos Henriques, afirmando depois de se demitir do Conselho de Estado que este governo o ministério dos trinta dinheiros.

O governo presidido por Campos Henriques toma posse no dia 26 de Dezembro de 1908 e tem a seguinte constituição

  • Campos Henriques. em acumulação com a pasta do Reino
  • D. João de Alarcão- Justiça
  • António Cabral- Marinha e Ultramar
  • D. Luís de Castro, conde de Nova Goa- Obras Públicas
  • Sebastião Teles- Guerra
  • Wenceslau de Lima- Estrangeiros.

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